Dinâmica
Podemos afirmar que a dinâmica na música é o mesmo que colorir.
Do som suave de uma brisa para um fortíssimo, como um furacão.
Se fôssemos criar uma pintura,
talvez escolheríamos traços fortes com cores vibrantes em contraste com algum momento de cores suaves e relaxantes na tela de pintura.
Com o som, é o mesmo e quem dita as cores é a estrutura acórdica.
Se você experimentar tocar a cadência básica I-IV-V-I e depois substituir o IV pelo IIm, perceberá uma tensão menor entre a passagem do I para o V.
Quando conhecemos a harmonia da obra, mesmo que os símbolos sonoros não estejam marcados, deduzimos que dinâmica – que cor – fazer.
Na música chamada (‘erudita’ *) a dinâmica musical não é reta, ou seja, só p ou f e sim rica em sonoridades, micro nuances,
e isso devemos a harmonia, a ordem ou a sequencia de acordes que o compositor escolheu para a sua composição.
Existem muitos outros aspectos que realçam a música como a articulação e os símbolos sonoros.
Pode-se chamar de sábia uma pessoa erudita, embora, a rigor, o conceito de sabedoria deva incluir também competências mais amplas, como prudência, moral e experiência de vida.
Uma característica marcante em uma pessoa erudita é que ela costuma dividir seus conhecimentos com a sociedade em geral.
O erudito também pode ser chamado de intelectual, porém nunca de autossuficiente. Isso porque uma pessoa só adquire autossuficiência quando ela já não mais precisa da ajuda de outras pessoas, e quando seus conhecimentos já estão completos. Por isso, a autossuficiência não pode ser um aspecto do erudito, pois esse nunca descansa, ou seja, seu desejo por conhecimento nunca é preenchido. Um doutor também é um erudito segundo as definições do dicionário, pelo que o doutor também é um conhecedor duma área vasta do saber na qual encontra tal qualificação.
É uma pessoa que sempre tem sede de aprender. Para ela, o mundo é uma grande escola.
ref.: FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 679 (Wikipedia)
O termo erudito provém do latim ‘eruditus’, significando ‘educado’ ou ‘instruído’. A música elaborada neste estilo desenvolveu-se segundo os moldes da música secular e da liturgia ocidental, em uma escala temporal ampla que vai do século IX até os nossos dias. Suas regras essenciais foram estruturadas entre 1550 e 1900. Esta música engloba várias modalidades, desde as complexas fugas até as operetas, criadas para entreter os ouvintes.
A expressão ‘música clássica’ passou a ser usada a partir de princípios do século XIX, quando houve a intenção de se transformar a era que inicia com Bach e vai até Beethoven, em um período de ouro. Atualmente este rótulo é aplicado tanto à música clássica, no sentido de produção de alto nível, quanto à erudita no todo.
ref.: (https://www.infoescola.com/artes/musica-erudita/)
Ninguém inclui a Música Popular, como se parecendo que não se precisa de erudição.
Ela é tão rica e senão mais que a chamada Música Clássica.
Ainda ouço afirmações que estudar música popular do que clássica é bem mais fácil.
KKK…kkk…
Você vai passar pelos mesmos problemas:
escalas e acordes e de uma maneira muito mais ampla e abrangente.
SONORIDADE

Plano Sonoro
É a indicação da sonoridade base

Sinais de Dinâmica
Sinais independentes do Plano Sonoro, ou seja, qualquer que seja o Plano Sonoro, devemos aumentar ou diminuir a sonoridade.
A Ligadura de Frase, além de indicar uma execução unida - sem espaço (pausa) entre cada som -
indica também que o início e o fim da frase sejam leves - logicamente dependendo de analise harmônica e fraseológica
para determinar como usar as ligaduras de frase.
As mãos necessitam de treinamento sonoro
Estudar uma obra sem observar a dinâmica pedida pode acarretar em vícios sonoros que o corpo irá automatizar.
A dica é estudar uma frase, repeti-la até sentir que a mecânica começa a obedecer.
Sentindo isso, coloque imediatamente o pensamento na sonoridade enquanto a mecânica está "quente".
É pela construção sonora que se consegue começar a "curtir" o estudo, se sensibilizar com a obra.

exercício de sonoridade
O modelo acima é o básico para o controle sonoro dos dedos.
Realize-os bem lentamente várias vezes percebendo se você coloca peso diferente em cada dedo.
Você encontrará muito, mas muito mesmo, ligaduras que unem dois sons diferentes.
No exemplo acima a primeira nota é sonora e a segunda é mais suave e assim como o inverso deverá ser praticado.
É o controle de dois sons apenas:
um + e o outro - ou um - e o outro +
E MUITO CUIDADO!!!
pois o segundo som (Ré) não deve ser ligado ao terceiro (Mi)

análise
Georges Bull, compositor romântico, escreveu vários estudos melódicos de agradável sonoridade e de fácil execução.
O primeiro exercício, "A Passos Curtos" é simples e bem oportuno para análise harmônica e sonora.

Os acordes de V7, chamados de DOMINANTES, são importantes principalmente pelo motivo de serem usados para preparar o acorde principal da música
( grau I – TÔNICA)
A ligadura do 3º compasso, une 4 sons. O fator do compositor ter escrito uma apojatura curta (ornamento cuja forma de execução varia enormemente, dependendo da época considerada), nos dá a vontade de dar um leve acento e diminuir até a nota Mi, ou seja, a ligadura também indica que sonoridade fazer com 4 sons (veja o assunto em Ligaduras).
ou para preparar um acorde de outro campo harmônico.
.
Aqui também presentes a ligadura de 2 sons.
A primeira cadência (conjunto de acordes que levam a uma ideia musical) – p – e a segunda – mf -.
Fica interessante se os 3 acordes de Dominante da mão esquerda forem crescendo até chegar – f – na Tônica.
Frase 4